Especialmente por Adri Ribeiro:
Saudações Tricolores!
É com prazer que aceitei o convite do meu querido amigo Luiz Felipe e venho hoje contar a história de um jogo especial. E que a base tem dado o que falar e estamos em clima de Copinha, vou falar dessa garotada...25 de Janeiro de 2010, como todo ano esse é um dia que mexe comigo, pois estou às vésperas do meu aniversário e nesse ano algo diferente me tocou nessa manhã de tempo nublado.
Depois de quase passar a noite em claro, levantei cedo sabendo que esse seria um dia mais que especial. O pequeno Tricolor estava mais uma vez na final da Copa São Paulo de Juniores, meu coração batia acelerado de paixão por aqueles meninos. Eu tinha tudo pra acreditar que seriamos campeões fácil, tínhamos o melhor ataque, a melhor defesa, o artilheiro do campeonato.
Então às 10hs da manhã a bola rolou, mas do outro lado tinha um time disposto a bater o invicto Tricolor e era nada mais, nada menos que o Santos de Pelé, o time que revelou Robinho e Diego. Os meninos da Vila estavam dispostos a estragar a nossa festa.
O jogo começou nervoso, o Tricolorzinho não se encontrava em campo, a cada bola perdida meu coração doía, pois eu sabia da capacidade daqueles meninos, eu sabia que eles podiam mais.
Logo o Santos abriu o placar e eis que bateu aquela dúvida: “será que vamos perder essa copinha mais uma vez? Será de novo que não vou ganhar meu presente de aniversário??” Meu pai são paulino doente resmungava a cada bola perdida, minha mãe santista vibrava com a minha inquietude. São Paulo empata, eu pulo do sofá e o juiz anula o gol, eu quase enfartei, não podia ser verdade!
O primeiro tempo acabou e meu coração estava a 1000km/h, mas minha paixão nunca me deixou desacreditar naquele que é o time da Fé e eu dizia: “Nós vamos virar esse jogo, eu acredito!” Então o segundo tempo começou e muito parecido com o primeiro, os minutos passavam e nada, eu já gritava, batia na parede a cada bola perdida, já não parava na sala, entrava e sai sem parar, mal conseguia acompanhar o jogo de tanta emoção, eu já estava quase entregando os pontos, mas no meu coração tinha algo que me dizia: “Nós vamos ganhar esse campeonato!” e eu me agarrava nessa esperança.
Eis que então ouço o grito do meu pai: “É GOL!!!! É GOLAÇO!!!!” Eu pulei como uma criança de alegria, vibrei como se fosse a primeira vez que vi o meu time campeão em campo, batia no peito e dizia esse título é nosso!
Mas espera era só o empate, pra mim não, era o gol da vitória, eu tinha certeza!
O jogo acaba e lá vinha os pênaltis, a grande loteria do futebol! Ouvia dizer que o goleiro do Santos tinha pegado tudo contra o Palmeiras, isso não abalava minha confiança no meu time. Antes da primeira cobrança senti um arrepio, e eu sentia HOJE NÃO TEM PRA NINGUÉM!!!
Santos nas cobranças e eu gritava: “Essa é sua Richard, essa é sua!!!” E o pequeno aprendiz virou um gigante, eu já ali estava em êxtase, já chorando soltei o grito “EU TE AMO, TRICOLOR!!!!”
Então ganhei o melhor presente do ano, o título da Copinha! No outro dia pude feliz ver a matéria dos meninos que alguns meses depois estariam no profissional lutando pelo SPFC no Campeonato Brasileiro e hoje são nossa esperança.
Nosso Tricolor já começou a saga pelo Bi, será que ganho de novo meu presente? Espero que sim!
Abraços,
Adri Ribeiro.
Hoje é um dia muito especial. É aniversário do nosso Rogério Mito Ceni, e como não poderia deixar de ser, estou aqui para falar dele mais uma vez.
As derrortas para o Cruzeiro em 2000, Once Caldas em 2004 e a eliminação na Libertadores 2010 pelo Internacional devem ter marcado a carreira dele. Mas esqueçam as derrotas! Pois uma pessoa como o Rogerio sabe viver um dia após o outro. Seja perdendo ou vencendo, chorando ou sorrindo, ele está ali, debaixo das traves ou cobrando falta. Trabalhando, ajudando os companheiros para dar alegria a nós Tricolores!
Assim como na Libertadores 2004, o São Paulo teve que encarar as disputas de pênaltis depois de um jogo emocionante. O adversário era o Universitário do Peru. Após uma cobrança errada do próprio Rogério, ele assumiu a responsabilidade e defendeu os dois últimos. São Paulo foi classificado às quartas.
